A começar pela fotografia que, de fato, é impecável: repleta de belas paisagens, cenários eruditos e uma luz romântica apaixonante. Pareceu-me um conto de fadas da vida real.
O figurino é também esplêndido. A protagonista, ao me ver, se confundia com uma obra de arte realista da idade média.
Enfim, vamos ao enredo: hipocrisia, poder, sofrimento, liberdade, amor, honra, verdade e retorno. Essas palavras resumem de formar rápida mais profunda a historia de Jane. Órfã, foi largada em uma escola com um sistema educacional duro e violento, conheceu nele o pior da vida (a mentira, a rejeição, a falta de segurança e liberdade), mas, o interessante que isso não a deixou cheia de cascas. Na verdade, tudo o que ela viveu a lapidou e a transformou em um espírito de luz, por assim dizer.
Na vida adulta, ela seguiu determinada em viver aquilo que a fazia se sentir livre. E acontecimentos se sucederam e estes a fizeram se questionar sobre muitos dos princípios que carregava.
Um filme tocante e provocador, não de uma forma invasiva, mas, generosa, propício a reflexão de diversos assuntos que até hoje perpassam por nossas vidas e nos tiram o sono. Bom filme!!!
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